O cravo brotou no prado,
desconhecido e corado,
um cravo pequeno e brando.
Mas uma jovem pastora
passava ali naquela hora
sorrindo e cantarolando…
“Fosse eu o cravo mais lindo
do mundo!”, disse sorrindo,
“…só por um momento, ser
colhido pela mais bela,
e premido ao seio dela,
eu poderia morrer.”
Mas a pastora indecisa,
Ao não notar onde pisa,
Calcou o cravo amador.
E esmaecendo, ele sorria:
posso morrer com alegria
– morro aos pés do meu amor!
Johan Wolfang von Goethe (1749-1832)
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