segunda-feira, 18 de abril de 2016

Amo-te

Amo-te quanto em largo, alto e profundo
Minha alma alcança quando transportada
Sente, alongando os olhos deste mundo
Os fins do ser, a graça sonhada

Amo-te a cada dia, hora e segundo
A luz do sol na noite sossegada
E é tão pura a paixão de que me inundo
Quanto o pudor dos que não pedem nada

Amo-te com a dor das velhas penas
Com sorrisos, com lágrimas de prece
E a fé de minha infância, ingênua e forte

Amo-te até nas coisas mais pequenas 
Por toda vida, se assim Deus o quiser
Ainda mais te amarei depois da morte.

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